Nova Ferrovia

O Governo do Paraná, ciente da importância da infraestrutura logística para o desenvolvimento econômico-financeiro e social do território, tem como objetivo expandir a malha ferroviária paranaense.

O projeto consiste na extensão da linha da Ferroeste (250 km), com a implantação de três novos segmentos:

- Guarapuava à Paranaguá (400 km), chegando no Porto de Paranaguá;

- Cascavel à Foz do Iguaçu (180 km);

- Cascavel à Maracaju (MS) (520 km), passando por Guaíra e Dourados (MS);

Este projeto, que tem CAPEX estimado em 12 bilhões de reais, atualmente está na fase inicial de estudos de viabilidade.

Projeto da Nova Ferrovia

 

 

Histórico

A construção de uma ferrovia passando por Mato Grosso do Sul e Paraná é uma discussão que data de 1988, quando o Governo Federal publicou o Decreto nº 96.913/88, em que concede à Ferroeste o direito de construir e operar um trecho que iria de Guarapuava até Dourados. O primeiro segmento, que vai de Guarapuava à Cascavel, foi implantado e iniciou suas operações em 1996.

Avançando nas discussões sobre o desenvolvimento ferroviário dos dois Estados, o Governo Federal publicou, em 2013, através do Programa de Investimentos em Logística (PIL), estudos sobre uma via férrea conectando Maracaju (MS) à Lapa, e Lapa à Paranaguá. O estudo do PIL caracterizou técnica e financeiramente a implantação da ligação ferroviária, apresentando alternativas de traçado, anteprojeto geométrico, e orçamento estimativo.

Em 2017, o Governo do Paraná, com o apoio do Governo do Mato Grosso do Sul, abriu Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para que fosse realizado o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTEA) para construção de uma ferrovia ligando Dourados à Paranaguá. Quatro consórcios foram habilitados a realizar os estudos, entretanto nenhum deles entregou o objeto previsto no edital, de modo que, em agosto de 2019, o PMI foi encerrado .

O trecho de Cascavel à Foz do Iguaçu integra o projeto de construção de um Corredor Ferroviário Bioceânico, que objetiva ligar o Porto de Antofagasta, no Chile, ao Porto de Paranaguá. Em 2011 o Governo Federal apresentou estudo que demonstrou a viabilidade desta alternativa de Corredor Bioceânico, intitulada de "Eixo de Capricórnio.”